quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Sexo oral: há risco de transmissão do HIV?

A transmissão pode ocorrer. Há risco de infecção pelo HIV em toda forma de relação sexual em que haja troca de fluidos corporais. Entretanto, é difícil saber a determinação exata deste risco e estudar esta forma de transmissão isoladamente.
O risco é maior quando existem feridas ou processo inflamatório na boca que facilitem a contaminação (gengivites, estomatites – aftas); há sangue misturado às secreções genitais como na menstruação, por exemplo; ocorre ejaculação na boca (o líquido pré-seminal, embora em menor quantidade, também contém o vírus) e quando existem úlceras (feridas) na região genital causadas por doenças sexualmente transmissíveis.
Através do sexo oral, também existe a possibilidade de transmissão de outras doenças sexualmente transmissíveis como faringite (infecções na garganta) por gonococo ou clamídia, herpes vírus, úlceras (feridas) na boca por sífilis ou estomatite por Candida.
(Fonte: hiv.org.br)
Como evitar ou diminuir o risco durante o sexo oral?
Se for realizar sexo oral em um homem, recomenda-se que o parceiro use preservativo, para evitar o contato direto boca/pênis. Caso o pratique em uma mulher, aconselha-se o uso de uma barreira que impeça o contato direto boca/vagina. Esta barreira pode ser uma camisinha cortada - formando um retângulo - ou filme de PVC, usado na cozinha (rolopac, magipac, etc...).
Existem, ainda, outros meios de diminuir os riscos presentes no sexo oral:
• Evitar fazer sexo oral se tiver algum machucado, lesão ou inflamação na boca (inclusive gengivite).
• Evitar fazer sexo oral se tiver algum sangramento na boca ou se acabou de escovar os dentes e houve sangramento.
• Quem faz sexo oral em um homem deve evitar ejaculação na boca, e quem faz em uma mulher, deve evitar fazê-lo durante o período menstrual.
(Fonte: aids.org.br)

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